terça-feira, 19 de agosto de 2008

Amor próprio: a base para poder amar.


Muitos de nós fomos criados em familias nitidamente cristãs. Desde pequenos, nas escolas dominicais, ouvimos e aprendemos sobre a palavra do Senhor que diz: "Amarás ao teu próximo como a ti mesmo." (Lev. 19.18)

Nos dias atuais, percebemos o quanto temos perdido o respeito por nós mesmos. Desconhecemos nossos limites, profanamos nosso corpo com coisas vãs e muitas das vezes pensamos até em não viver mais. A pergunta que não quer calar: como podemos amar as pessoas (o nosso próximo) se nem o amor próprio existe?

Realmente não é possível. Se não nos importamos conosco, como nos importaremos com aqueles que, muitas vezes nos injuriam, dão falsos testemunhos contra nós (não esquecendo que o nosso próximo inclui nossos inimigos também)?
Não confundir "amor próprio" com o atual "culto ao corpo". Esse ultimo é destrutivo e gera aquilo que chamamos de "narcisismo". Você deve cuidar do seu corpo? Certamente, pois é o templo do Espirito Santos e você tem que mantê-lo sadio, mas nunca deve elegir um altar para ele.
Jesus falava sobre os dois grande mandamento em Mateus 22:37-40 e frizou que: "Destes dois mandamentos depende TODA a LEI e os Profetas", ou seja, amar ao próximo como a ti mesmo é essêncial, se quisermos ver a expansão do Reino de Deus na terra. Mas sem o amor "a ti mesmo", não é possível. Como irá respeitar a outros se não tem respeito por sua vida? Como darás atenção ao que precisa se nem a você ela é dispensada?

Amado(a), tome um tempo para você, se importe com sua saúde, repense seu modo de vida e tudo aquilo que faz/fala. Venha a conhecer-se, impor seus limites e começarás a cultivar amor próprio para que possas, de modo real, amar teu irmão.

Vim falar sobre isso porque vivemos em um mundo onde todos falam em amor como algo que temos que dispensar à alguém e realmente temos, mas esquecer que você tem que ter respeito por você (entenda-se amor) para que possa dar isso à alguém é ilógico, humanamente falando, e é impossível, espiritualmente falando.

Grande abraço e sintam-se a vontade para comentar.