quinta-feira, 11 de dezembro de 2008

Reconheça que Jesus é o Senhor

Nós já ouvimos, por inúmeras vezes, as histórias sobre os milagres de Jesus, sobre sua extrema bondade para com aquelas pessoas sofredoras. Isso é bom, pois ajuda a edificar nossa fé, mas não podemos ficar apenas nesse patamar de vida cristã, não é suficientemente completo para nossa vida.

Na primeira vez em que Pedro encontrou Jesus, ele não apenas percebeu que Jesus era especial, como também viu que Ele tinha poder. Depois de não terem pescado um peixe sequer, durante toda uma noite de trabalho no mar, Pedro e seus amigos lançaram-se ao mar novamente, sob uma ordem expressa de Cristo, e pescaram tantos peixes como nunca antes haviam pescado.

A Bíblia diz que "a admiração de apoderou de Pedro"(Lucas 5.9). Ele ficou tão maravilhado com este feito que caiu de joelhos e chamou a Jesus de "Senhor"! Cada um de nós precisamos passar por experiência semelhante. Ouvir falar sobre os feitos de Jesus é fácil e está ao alcânce de todos. O que precisamos é passar do conhêcimento de que Jesus é especial para o reconhecimento de que ele é o nosso Senhor e Salvador, ou seja, admitindo que Jesus é Deus.

Reflita: Jesus, o Cristo, é o seu Senhor?

Grande abraço


foto: freestone

quarta-feira, 10 de dezembro de 2008

Não julgue

Às vezes é muito confuso o que Paulo diz sobre isso. Primeiro ele diz que não devemos julgar (Romanos 14.1). Ele afirma que não julga nem a sí mesm0 (1 Coríntios 4.3). Mas depois ele mesmo diz que já julgou e fala para a igreja excluir o pecador (1 Coríntios 5.3-5). Porém se você observar com atenção essas passagens bíblicas, verá que não é bem assim:

  • Não julgue a motivação ou o trabalho dos outros (1 Coríntios 4.3);
  • Não julgue as convicções pessoais dos outros (1 Coríntios 5);
  • Julgue as pessoas que fazem o que a Bíblia diz ser pecado (1 Coríntios 5).


Pecado Original?

Se um irmão na fé tem como habito fazer coisas que Deus nos diz que são pecado, você pode concordar com Deus e dizer: "Isto está errado"!

Não critique os outros e não falem da vida deles, mas se um amigo se acostumar com o pecado, insista e aconselhe para que ele venha a voltar-se para uma vida retirada dos caminhos retrógrados.

É importânte confiar em seus amigos?


O que você acha: é importânte confiar nas pessoas na qual você julga serem seus amigos? A Palavra em Juizes 9 levanta essa questão ao relatar o relacionamento entre Abimeleque e os cidadãos de Siquém, que conspiraram para fazer de Abimeleque seu rei.

A história ressalta uma verdade: as pessoas que se ajuntam para fomentar o mau não podem confiar umas nas outras. A verdadeira amizade é diferente. Ela não consiste em se unir para fazer o mau mas baseia-se no afeto.

À medida em que a amizade se aprofunda, os amigos descobrem que podem confiar uns aos outros. O que une você e os seus amigos? Os amigos de Abimeleque não eram amigos de verdade. E os seus?

Reflita nisso e ore a Deus para ver se realmente seus amigos podem ser chamados assim.

Foto: Carf

Abraço

sexta-feira, 26 de setembro de 2008

Religião se mistura com política?


Política, em uma democracia, é o governo do povo, para o povo e pelo povo. Politicagem, em uma "democracia", é o governo de alguns em benefício de poucos com dinheiro de todos. Atentem bem à essas duas definições.

Não se mistura fé com politicagem, compra de votos, curral eleitoral, conxavos, desvio de dinheiro que seria para a educação, saúde, segurança, com o neoliberalismo concentrador de renda. Isto é para ser denunciado como obra da trevas e fazemos isso? Expulsamos os demônios que agem nas pessoas, mas temos expulsado os demônios que agem nos governos e governantes? Temos afirmado o reino de Deus em todos os sentidos? Temos sido políticos afirmando os valores do Reino de Deus frente aos anti-valores das trevas da politicagem?

Misturamos religião e politicagem quando sabemos de tantas coisas erradas e nos omitimos, misturamos religião e politicagem pela pior forma, passivamente concordando com o que está errado, com os corruptos e corruptores. Quando calamos consentimos. As pessoas de fora da igreja muitas vezes não nos vêem com sal e luz, apenas como os que se omitem, com os lobos em pele de cordeiro, aproveitando da ingenuidade do povo evangélico para benefício próprio OU INSERIDOS NA POLITICAGEM.

Agora, a postura dos cristãos deveria ser de, politicamente conscientes, verdadeiros políticos e não politiqueiros, ou os crentes no momento em que votam deixam de serem crentes, no momento em que apertamos os botões da maquininha somos políticos e na igreja somos santos?
Se crentes não votassem, não usufruissem de serviços públicos, não pagassem impostos, não vivessem em uma democracia, aí eu defenderia uma postura "apolítica" ou seja, não teríamos nada a dizer por que não participamos, não usufruímos dos serviços do Estado , mas não é isso que acontece em nenhum lugar do planeta.

Como eu enviei no mail que tem um link para a revista Ultimato, temos responsabilidade com JUSTIÇA SOCIAL, e esta passa também pela prefeitura, governo do estado e país. Quando os bons se omitem, os maus tomam conta, já dizia o Pr. Paschoal da PIB/Curitiba.
Muitas pessoas defendem o tal do apolítico como o correto para os evangélicos, aí ocorrem duas coisas: a primeira é que Mamom toma conta pela nossa negligência, segundo, como já afirmei, "quem cala consente".

O que é ser um verdadeiro cristão num país campeão mundial em injustiças sociais?do trabalho escravo? da prostituição infantil? do salário mínimo de fome?da fome?do racismo? da juventude sem escola?O que temos a dizer? o que a Bíblia tem a nos ensinar?o que a história de José, Moisés, os livros de Isaias, Amós, Tiago, a postura de João Batista e de Jesus frente aos poderes econômicos e poderosos? o que dizer de Wilbeforce e de Martim Luther King em história recente?

Que o Poder da Verdade nos ajude a vencer a verdade do poder, sempre. Que dia 27, em nosso debate, o Reino de Deus seja anunciado e que nossas atitudes sejam as de um povo que se importa e mais que isso, que o evangelho todo, para todos os homens, para o ser humano por completo, seja proclamado.

Abraço a todos, que não sejam as minhas palavras a tirar suas dúvidas mas que seja a voz de Deus dizendo: "bem aventurados os que têm fome e sede de justiça" que nos impulsionem.

Douglas Rezende
Articulador Rede FALE/Curitiba
www.fale.org.br

Douglas Rezende é profissional da área da Educação, formado em História pela UFPR, com vasta experiência educacional. Atualmente é articulador da Rede FALE, onde desempenha um trabalho excelente.

terça-feira, 19 de agosto de 2008

Amor próprio: a base para poder amar.


Muitos de nós fomos criados em familias nitidamente cristãs. Desde pequenos, nas escolas dominicais, ouvimos e aprendemos sobre a palavra do Senhor que diz: "Amarás ao teu próximo como a ti mesmo." (Lev. 19.18)

Nos dias atuais, percebemos o quanto temos perdido o respeito por nós mesmos. Desconhecemos nossos limites, profanamos nosso corpo com coisas vãs e muitas das vezes pensamos até em não viver mais. A pergunta que não quer calar: como podemos amar as pessoas (o nosso próximo) se nem o amor próprio existe?

Realmente não é possível. Se não nos importamos conosco, como nos importaremos com aqueles que, muitas vezes nos injuriam, dão falsos testemunhos contra nós (não esquecendo que o nosso próximo inclui nossos inimigos também)?
Não confundir "amor próprio" com o atual "culto ao corpo". Esse ultimo é destrutivo e gera aquilo que chamamos de "narcisismo". Você deve cuidar do seu corpo? Certamente, pois é o templo do Espirito Santos e você tem que mantê-lo sadio, mas nunca deve elegir um altar para ele.
Jesus falava sobre os dois grande mandamento em Mateus 22:37-40 e frizou que: "Destes dois mandamentos depende TODA a LEI e os Profetas", ou seja, amar ao próximo como a ti mesmo é essêncial, se quisermos ver a expansão do Reino de Deus na terra. Mas sem o amor "a ti mesmo", não é possível. Como irá respeitar a outros se não tem respeito por sua vida? Como darás atenção ao que precisa se nem a você ela é dispensada?

Amado(a), tome um tempo para você, se importe com sua saúde, repense seu modo de vida e tudo aquilo que faz/fala. Venha a conhecer-se, impor seus limites e começarás a cultivar amor próprio para que possas, de modo real, amar teu irmão.

Vim falar sobre isso porque vivemos em um mundo onde todos falam em amor como algo que temos que dispensar à alguém e realmente temos, mas esquecer que você tem que ter respeito por você (entenda-se amor) para que possa dar isso à alguém é ilógico, humanamente falando, e é impossível, espiritualmente falando.

Grande abraço e sintam-se a vontade para comentar.